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Balthazar Vaz de Sousa нар. розрах. 1505
З сайту Родовід
Рід | Souza |
Стать | чоловік |
Повне ім’я від народження | Balthazar Vaz de Sousa |
Батьки
♂ João de Sousa [Souza] нар. розрах. 1475 |
Події
розрах. 1505 народження: Ribeira Grande, São Miguel, Açores, Portugal
розрах. 1530 шлюб: Açores, Portugal, ♀ Leonor Manoel [Manoel]
розрах. 1535 народження дитини: Açores, Portugal, ♂ Gaspar Vaz de Souza [Souza] нар. розрах. 1535
Нотатки
Nasceu por volta de 1505, na vila de Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, no Arquipélago dos Açores, em Portugal.
Foi o mais velho dentre os oito filhos de JOÃO DE SOUSA e de ISABEL ÁLVARES (SOUSA).
Balthazar era irmão gêmeo de Diogo de Sousa.
Casou-se com LEONOR MANOEL, filha de MANOEL DOMINGUES (MANOEL) e de [...]. Foi pai de três filhos e seis filhas.
Balthazar provavelmente era o proprietário de uma "indústria de fabrico de telha" na vila de Ribeira Grande, nos Açores, "com muitos criados e escravos naqueles serviços".
Balthazar foi "homem de grande força e muito valente".
"Enfrentava de frente touros valentes, com o risco de sua própria vida". Certo dia, andando com um grupo de amigos "onde havia muito gado bravo e sem ferro nem sinal, acharam um bravo touro e foram para o matar. O touro tomou a Balthazar Vaz no cornos, e entre eles o trouxe um grande espaço. Balthazar, abraçando-se tão fortemente com ele pelo pescoço, que nunca o touro o pôde matar nem ferir, somente o pisou e o tratou muito mal em uma barreira, onde deu com ele. E Francisco Annes, querendo atirar ao touro uma meia lança que levava, Baltazar lhe disse que não atirasse, pois que erraria e mataria a ele. E pediu que o encomendasse a Deus e o deixasse, e que não houvesse medo que o touro o matasse. Indo assim por uma grota abaixo, o touro com ele nos cornos, Balthazar lançou mão de um louro que estava atravessado na grota, e ficou ali dependurado nele, e o touro passou adiante seu caminho. E ele ficou tão pisado e mal aviado, que o tomaram os companheiros e o levaram à vila da Ribeira Grande onde morava. E o sangraram duas ou três vezes e o envolveram em um lençol molhado em vinho."
Em outra ocasião, "mandou El Rei Dom Manoel três sinos grandes à ilha de São Miguel, um para Vila Franca, outro para Ponta Delgada, e outro para Ribeira Grande. Sabendo os oficiais da Câmara da dita vila de Ribeira Grande que [os sinos] eram chegados a Vila Franca, receosos que lá escolhessem o melhor, ordenaram ir buscar o seu. Para isso escolheram certos homens honrados, forçosos e valentes de suas pessoas, para qualquer sucesso. Foram Pero Teixeira, Balthazar Vaz de Sousa e Simão Lopes de Almeida, que levavam seus homens estribeiros. Foram todos a Vila Franca. Chegados lá, tiveram muitas dúvidas com os da Vila, que tinham escolhido o melhor sino, já apartado dos outros, em cima do qual se assentou Simão Lopes de Almeida, com a capa e espada feita, dizendo em alta voz que quem o tirasse de cima dele, ali havia de acabar seus dias. Ergueu-se Simão Lopes e, com os mais companheiros, levaram o sino ao porto e, metendo-o no batel, remaram para a vila de Alagoa, e os mais, à espora fita, para lá direitos por terra, onde, chegando, puseram o sino na carroça e, no mesmo dia, o levaram à sua vila de Ribeira Grande, onde ficou para sempre, sendo o melhor sino das ilhas (ainda que já é o pior, por haver poucos anos que quebrou)."
"Mandando El Rei Dom João III [...] a Balthazar Vaz de Souza que, desta ilha de São Miguel, o fosse servir na terra do Brasil, Balthazar se foi ter à capitania do Capitão Pero do Campo Tourinho, com outras pessoas desta terra. E um dia, estando ele e João Fernandes Lordelo, também daqui [de São Miguel] natural e outras cinco ou seis pessoas, em Porto Seguro, que é da dita capitania de Pero do Campo, e vendo o Lordelo que estavam ao longo da praia quinze ou dezesseis [índios] brasis, quietos, sem fazerem mal a ninguém, disse a Baltazar Vaz:
- Estes perros me têm mexericado com o capitão, que eu ando dizendo que lhe hei de por fogo à casa: agora mo hão de pagar.
Respondeu-lhe Baltazar Vaz, como era valente homem:
- Tendes razão de o sentir muito: enxotê-mo-los daqui.
E logo o Lordelo fez um tiro com uma besta, que trespassou um brasil de banda a banda. Vendo eles isto, deram um grande grito em sua língua, a que acudiram trezentos brasis e fizeram tiro [com flechas]. E, como eram muitos e os portugueses sete ou oito, fugiram todos. E Baltazar Vaz, com uma adaga e uma lança na mão, fez o campo a alguns. Porém era tudo nada para com eles, porque ali foram tantas as flechas sobre ele, trespassando-o de parte a parte, que caiu morto, encostado a elas. E um seu parente, que era muito valente homem, vendo-o morto, lhe resistiu tanto com tiros de besta e lança, que feriu dois ou três, e matando um, morreu também ele, todo flechado. E o Lordelo foi ferido em uma perna, e [...] foi preso e esquartejado. E desta maneira acabaram estes dois naturais desta terra [de São Miguel], na do Brasil e tão longe da sua."
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